Lendo um livro interessantíssimo, chamado as 5 linguagens do amor de Gary Chapman (1997), resolvi escrever sobre o tema. Hoje nos deparamos com tantos desencontros, intolerância e separações que até parece que não falamos a mesma língua, e acreditem, é isto mesmo, não nos entendemos. Muitas vezes os casais não usam uma linguagem acessível ou compreensível ao outro. Claro que um relacionamento tem muitas variáveis para dar certo. Ao contrário do que diz o senso comum, “os opostos se atraem”, no relacionamento amoroso a coisa não é bem assim, o que atraiu no começo logo os afastará, mas isto é tema para outro texto. Vamos lá, muitas variáveis afastam ou unem os casais. Uma das condições que fatalmente afasta os casais é a falta de diálogo amoroso. O que seria isso?
Todos nós temos uma linguagem amorosa que o autor do livro, Gary Chapman chama de linguagem primária. Ainda pequenos damos um significado ao amor, entendemos o amor de acordo com o que aprendemos com nossos cuidadores, absorvemos a informação, e é desta forma que entenderemos se estamos sendo amados ou não. Vamos a um exemplo para ficar claro: a pessoa se sente amada se recebe carinho, toques físicos, ou seja, através de caricias e toques. Dessa forma, de nada vai adiantar se o seu parceiro chegar todos os dias com presentes e não dar nenhum carinho, não ter nenhum tipo de contato físico. A pessoa pode até ficar agradecida, mas sentir de fato que está sendo amada não sentirá, o seu tanque do amor estará vazio.
E o que pode ser feito para resolver isto? Simples, é reconhecer qual é o idioma amoroso do seu parceiro e aprender! Toda relação para dar certo, perpetuar, precisa de empenho e dedicação de ambas as partes. Como diz Caetano Veloso: “Quando a gente ama é claro que a gente cuida!”
Então, queridos apaixonados, vamos arregaçar as mangas e lutar para fazer seu companheiro feliz. Vamos sair da zona de conforto e entender que o amor é uma arte e que como toda arte precisa de empenho e dedicação para que se torne cada vez melhor!
Vou descrever de forma bem sucinta as cinco linguagens do amor descritas no livro para ajudar a entender um pouco melhor, mas sugiro que leiam o livro:
- Palavras de afirmação: a pessoa precisa ouvir palavras gentis, de incentivo, declarações.
- Qualidade de tempo: Não basta estar no mesmo espaço, precisa dar ao outro atenção total e focada, em um jantar esteja presente, preste atenção ao que o outro diz. Faça o outro sorrir.
- Receber presentes: Lembrar de datas importantes e presentear, ir viajar e lembrar da amada (o), fazer surpresas.
- Toque físico: caricias, toques, beijos e muitos abraços, precisa dizer mais???
- Formas de servir: Fazer um jantar romântico, levar café na cama, concertar aquele móvel quebrado, separar a roupa para o amado (a) ir trabalhar bem lindo (a)!
Enfim, é reconhecer de que forma o outro reconhece o amor e aprender. Claro que inicialmente não será fácil, nem natural, assim como aprender uma segunda língua não o é. Porém, se queremos preservar e manter relações saudáveis e produtivas é preciso estar presente na relação e entregar o que temos de melhor, é tornar a vida do outro mais fácil e feliz, é fazer das dificuldades combustível para o companheirismo e parceria.
Excelente artigo!! Li o livro por recomendação da Rosana e me me apaixonei pela ideia! Faz todo o sentindo!
Você comeca a se sentir mais amado quando aceita sua forma de amor e entende a forma de amar do outro pois entende que expressar amor é a forma de amar que nos faz seres unicos!
Obrigada por reforcar isso com esse texto!